Analisar essa perspectiva organizacional implica basicamente em compreender o significado que o trabalho tem para as pessoas, um aspecto importantíssimo que em grande parte define a natureza e a intensidade da sua relação com a atividade profissional que desenvolvem e com a organização na qual porventura atuam.
Apesar de ser um construto racional, o dito significado do trabalho tem uma relação de mútua influência com as emoções que habitam esse contexto, ou seja, ele tanto influencia como é fortemente influenciado pelas emoções que se dão entre trabalhador e trabalho, e entre trabalhador e empresa.
São mais felizes e engajados aqueles que fazem o que gostam, ou que atuam em atividades e funções nas quais seus talentos são os elementos mais requisitados. Em consequência, por serem mais felizes, essas pessoas produzem mais e melhor, o que também contribui para o seu engajamento, configurando-se assim um ciclo virtuoso.
Não obstante, é a suposta racionalidade econômica que tem guiado as pessoas em suas escolhas profissionais, e neste sentido, o que tem sido priorizado são os aspectos ligados a prestígio e status social.
Esse fenômeno é certamente um dos principais responsáveis pelo enorme contingente de pessoas infelizes com o seu trabalho, pois muitos foram, e continuam sendo, os que escolheram suas atividades profissionais, não porque tivessem uma idéia clara do propósito que buscavam realizar através do trabalho em suas vidas, mas porque perceberam em determinadas atividades profissionais uma maior chance de realização das suas aspirações meramente materiais, valor típico da nossa sociedade consumista atual. No dia a dia, o que se percebe é que, em consequência disso, nos momentos de maior exigência do exercício profissional, a falta de conexão com uma significação maior faz com que as pessoas tenham uma menor disponibilidade para realizar sacrifícios e adiar sua satisfação, o que em outras palavras costumamos chamar de falta de engajamento.
Ser feliz no trabalho, e a partir dele, está mais ligado à qualidade do significado que lhe atribuímos, do que a sua natureza, pois o trabalho é um instrumento para a realização de um propósito maior, e não um fim em si mesmo.
Quando perguntamos a pessoas engajadas o que fazem, obtemos como resposta, não um título profissional, ou uma lista de tarefas e atividades, mas o descritivo do real e profundo impacto que elas são capazes de promover a partir do exercício do seu trabalho.
Profissionais mais engajados são aqueles que atuam dentro de um contexto de significação mais amplo, são pessoas mais felizes e, portanto, mais capazes de influenciarem positivamente o contexto organizacional, potencializando tanto o resultado de iniciativas organizacionais, como o desempenho de pares, superiores e subordinados.
Os empregados de uma organização só estarão verdadeiramente engajados com os objetivos e metas desta, se tiverem consciência e uma visão clara de seus propósitos maiores de vida, e se sentirem engajados neles a partir do seu trabalho.
Detectar o grau e a natureza do engajamento dos trabalhadores nos permite saber qual a natureza emocional da sua relação com o seu trabalho e com a empresa onde atuam, e o quanto essa organização é capaz de obter deles em termos de mobilização e foco.
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